01 fevereiro 2005

acaso? ocaso? ou colibri?

Interroguei o “acaso”, que se intersectou no meu caminho. Queria resposta, segura, objectiva, não fosse cegar na escuridão.
Acaso conheces tu, todos os instantes que te formam, te ferem, te iluminam o Ver? Conheces tu o que irá cruzar o teu sentir? Replicou sem resposta, em sussurro, num piar de colibri. Se soubesses, terias para soma, todas as parcelas do UM e deixarias de te interrogar…acrescentou em tons de autoridade e voo até ao ocaso, preso no meu olhar…
Foi tão depressa que lhe esqueci as cores. Não tenho cores para pintar o acaso…

In” apontamentos para um manual da serenidade, ou como a procura desta, pode desenhar-nos instantes de inquietude...

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...