Tenho em mim uma incerteza que me interroga curiosa… a de sentir que o que perdi ( atento ou desatento), no caminho navegante que vagueio e olho sereno, bem no cimo da gávea, onde me sopram os alísios (quase murmúrios, quase segredos), me acompanha escondido ( o perdido), pronto para me contar uma história, cheia de significados e de cores, como se fosse uma pele de pó, que protege da luz as cores do sentir.
Tenho a sensação que tudo o que me coube no olhar, caminha comigo, num desenrolar de novelo sem princípio nem fim (permitam-me a ousadia de desenhar este sentir, esta linha difusa, porque distante, mas definida porque intima e de lhe chamar o meu horizonte da alma, como se fosse uma espécie de “adn” das emoções que nos moldam a forma do olhar e do viver…).
Sentido, "isto", o caminhar torna-se leve e suave, quase melodia (quase murmúrios, quase segredos), porque nos sabemos e sentimos inteiros, com todo o nosso ir na bagagem, nesta viagem, embarcada no navegar...
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