03 fevereiro 2005

epitáfio

Cruzei-me com o meu epitáfio.
Jazia assim:

"Samicas de caganeira.
De caga merdeira! Má rabugem que te dê! *


A gerência não se responsabiliza pelos efeitos colaterais causados pelo contágio originado pelo contacto prolongado, ou efémero, com a alma penada que se volatilizou em horizonte, nem pelas deficiências do produto por manifestamente se encontrar fora de prazo.

Agradecimentos ao Mestre..."

*dizer do "Parvo" em Auto da barca do Inferno de Gil Vicente, quando em conversa com o mafarrico...




Sem comentários:

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...