20 fevereiro 2005

a órbita...

A morte é uma continuidade, não um fim, assim não fosse e eu não teria átomos de gaivota, de acácias rubras e de dinossauros misturados no olhar…

In “ apontamentos para um manual da serenidade”,para um “manual de catalogação da transformação genética do sentir”, ou a forma mais rápida de assumirmos que somos um ponto de uma linha que não terá fim , ou ainda como se desenha a órbita da vida…

4 comentários:

BlueShell disse...

...e tens, que eu sei que tens. A morte não é, de facto, um fim...
e as palavras são o que dizes...mas há palavras que brotam em flor -cor-da-esperança-matizadas-de-amor!
Jinho do tamanho ...que quiseres.
BShell

Anónimo disse...

Tudo tão lindo! Qdo venho cá, sinto uma ternura, um encantamento, um não sei o que... rsrs. Parece que sou uma pluma pousada na placidez de um lago, de tão leve que fico. Transmites-me tudo isso, com tuas palavras, tuas cores, teus sabores. É impressionante tua delicadeza ao escreveres cada texto. Vinha, mas não tinha como pedir-te p/ que continues a escrever sempre. ok? Obrigada pela partilha, obrigada pela ternura que faz tão bem a alma. beijusss
Anne
http://www.anne_voce.blogger.com.br

musalia disse...

Repuseste o sistema de comentários, não me tinha dado conta...
A morte é continuidade porque tem de acontecer para que a vida nasça, é um ciclo.
beijos, Almaro.

Anónimo disse...

Ando deliciada por aqui a sorver as tuas palavras. Não contive um sorriso por me lembrar que há dias também falei de dinossauros num outro cantinho :) Adoro as tuas gaivotas, os girassóis, as acácias, as papoilas, tudo faz sentido :) Beijo grande :)

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...