Tenho poucas palavras. O eu que me vive, que se movimenta anónimo de mim, encheu-me de números, o dia todo.
Cálculos atrás de cálculos em somas de absurdos.
Não me sobrou letras para o sentir, como se o dia tivesse passado sem me dizer, estou aqui. Não tenho memórias para este dia ausente de pequenas coisas.
As cores do hoje que me encobriram o Ver, têm formas algébricas, de métricas, sem fim, nem destino.
Os números não tem destino, porque se repetem sempre que se quiser .
São monótonos os números que nos transformam em vazio.
Todos, são a repetição do Um, mesmo os minúsculos, são uma repetição do um.
Que monotonia de dia.
Vou ver se ainda consigo olhar a noite...
É grande demais para caber num numero, a noite que vou espreitar…
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