22 fevereiro 2005

estranhezas

Encontrei duas palavras estranhas num dicionário que se me colou no olhar:

Poeta: aquele que faz versos; vate; trovador; versejador; aquele que tem inspiração poética ou imaginação inspirada; criador de expressões, poeticamente belas, dos sentimentos humanos; idealista; sentimental; sonhador.
Azul: Cor do céu sem nuvens; cerúleo; embaraçado; uma das
cores do arco íris.

Depois percebi que não eram as palavras que eram estranhas. Estavam presas na “finitude” do sentir de quem as catalogou e as agrilhoou nos significados.

O “azul” precisa de um céu inteiro para ser cor e “poeta” necessita do tamanho todo de um sonho para nascer…

2 comentários:

musalia disse...

Como diz Éluard, poeta é aquele que inspira com a sua poesia e não o que é inspirado...
beijos, Almaro.

folhasdemim disse...

Tu és o poeta azul :) Beijinhos, Betty

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...