29 maio 2004

quando o mar (en)canta

Vem…
Anda…
Não sei se é musica. É chamamento, que percorre o corpo, e se prende nos passos.
Só eu vou, o resto fica. Não sei o que fica, e se o que fica sente. É flauta mágica que encanta e me chama. Só a forma se esquece, quase estátua, sem vida.
Anda…
Vem…
Oiço mar, da praia para onde ia, e vou, não sei se na gaivota, se na onda, se no vento ou na brisa, apenas vou…

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...