Desenho-te, sem palavras, nem sons, nem perguntas, nem porquês.
Nasces bailado de cores em gestos que se entrelaçam,
que só tu ouves,
só tu vês…
Sentada,
olhas-te,
a voar,
a sentir,
a rezar.
Falas,
contigo,
com ninguém,c
omigo,
além…
Imaginas-te desenho,
sem traço,
só cor, (que desenho não cabe em abraço, em amor.)
Irrequieta,
erguida,
decidida,
és imagem múltipla,
que ora,
facetada,
dividida...
Já não consigo desenho,
fugiu,
não chora.
Ausente,
saltita, borboleta-flor,
enternecida.
Pinto mulher,
multicolor,
cristalina,
Pinto-te,
simplesmente,
Maria…
11 maio 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
-
Queria escrever-te, mas as palavras fogem-me, como se me dissessem, “ Agora não! Espera que venham outras de nós, com outros sentires, Esper...
-
Hoje não escrevo. Doem-me as palavras. As minhas, também... choro sózinho, sem elas, no vazio. além..
-
Não te vejo. Escuto-te o olhar... Serenamente, com o vento, a voar.
Sem comentários:
Enviar um comentário