Esculpi um muro, em pedra de xistos molhados com brisa de mar, e espreitei …
Vi um campo enorme, com fim no horizonte em tons de verdes, vermelhos, amarelos, violetas e brancos, todo pintado ás pintinhas num desfocado de névoa…
Estranho muro este que se atou a um horizonte que se escondia no seu existir
In “apontamentos para um manual da inquietude”, ou como devemos ter muita atenção ao gesto, porque nele nasce e morre um outro mundo que lhe vive preso nas (inter) dependências do acaso...
29 abril 2005
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