Há dias assim (gostava de saber quantas vezes me ponho a pensar em escrito, desta forma pouco criativa…há dias assim, ou hoje o dia…, mas não me vou perder em matemáticas…), dizia eu, e lá vou repetir-me... Há dias assim em que nos enamoramos pela brisa e fugimos com ela.
Fomos! Sem início nem fim (estávamos desatentos e quando demos por isso já era tarde, que isto de amores é coisa esquisita), transformados em folha de Outono, iludidos pelo poeta que se levantou hoje e foi passear-se de boina preta sem aviso prévio…
5 comentários:
Num desses passeios desatentos, acabei por descobrir coisas maravilhosas. Hoje vou deixar a minha alma passear, livre, por onde ela quiser. Porque hoje, reservo-me no direito de ser completamente livre e fazer o que quero. E deixar que a minha alma também procure o que quer. Juntas. Porque hoje é o nosso dia. E vamos passear...
Beijinho. Bonito texto, como sempre *
E hoje é um dia assim, desatento e inconstante. O sol brinca às escondidas, o frio depressa se instala e não sabemos o que fazer às mãos ou às palavras.
"Outono, iludidos pelo poeta que se levantou hoje e foi passear-se de boina preta sem aviso prévio"
Lembrei-me do filme "O Carteiro"
Um filme lindo onde a simplicidade da poesia reflete a vivência quotidiana dos habitantes de uma ilha, uma ilha que poderia ser qualquer lugar onde a poesia e a metáfora se encontram, criando um espaço onde o complexo e a rotina são superados pela amizade e pela simplicidade.
Beijos e bom final de semana!
Almaro, tens um teste lá no mundo à janela... ora vai lá ver ;)*
Como diz a escritora Mircea Eliade, no seu livro "Fragments d´un Journal"
"a que ponto a imaginação se pode tornar criadora, quando estimulada por aquilo que a rodeia (e também por qualquer obra de arte) e pode então abrir o caminho a um verdadeiro
"renascimento", ou dito de outra maneira, a uma regeneração de todo o ser"
PS:Escreves muito BEM!
Uma Boa Semana :)
Um beijo
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