03 abril 2005

ás voltas


"Moinho-me" na vida, com as velas,
todas,
a dançar...
Brilham ao vento,
no mar.
É moinho trigueiro,
que gira,
gira,
sem parar...
Fosse ele,
só vento, e não saberia a cor com que se pinta o ar...
Não,
não é azul,
nem cinzento,
nem verde,
é cor de onda,
de espuma,
de Mar...
Nem branco,
nem prata,
é cor do meu olhar...

Ericeira - abril 2005

6 comentários:

BlueShell disse...

Onde andas?
Tu que giras e procuras e pintas e és poema de luz e terra e mar?
Sempre, Bshell

lique disse...

Beleza pura. Valeu a pena vir aqui neste final de domingo. Beijos

Anónimo disse...

Foi feliz a hora em que encontrei este blog...delicio-me a lê-lo.
Sou uma avó que adora poesia...e tu tens tanta poesia dentro de ti!
Sonho-te com olhos de estrela e sorriso donde brotam flores de amendoeira!

Domingo, Abril 03,2005

Algenibe

Vênus disse...

Azul...Azul...é hoje a luz do meu olhar...
Bjs
NANE

Dra. Laura Alho disse...

Remeto-me ao silêncio para poder apreciar a beleza do texto a paisagem que acabou de me criar na mente.

Acho que lhe devo um obrigada *

Beijinho e boa semana! *

musalia disse...

estive ausente, mas volto e encontro beleza renovada. fico feliz :).
beijinhos, Almaro.

não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...