28 junho 2004

aguarelas...as minhas

Desenho-te, não corpo, mas saudade, em traços de aguarela, sem formas. Manchas de lágrimas coloridas, esbatidas em azuis-calmos-de-mar-gaivota…
Pergunto-te, em que cores te escondes, em que traços te sorris, para os pintar e (re)colorir, em pinceladas doces, continuas, unas, sem fim, e afogar esta dor que permanece cega, em mim…

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...