20 junho 2004

fuga(s)

O sentido da tua fuga é para a Liberdade, resta saber, quem foge atrás de quem...
(sabem, e se o não sabem deviam já saber, que o autor entende que as palavras tem vida própria - usa lápis-flor, quando as escreve, ou pincel-flor quando as pinta – pelo que, questiona, se é ele que corre atrás da Liberdade, ou se é esta que o não larga e corre atrás dele), (manias esquizofrénicas, temos que admitir, daí a sua inquietude. Resignemo-nos então e deixemos o autor em paz, que A procura, por caminhos inquietos, é verdade, mas que A procura não temos duvidas).
(Para quem não gosta de labirintos o texto, a mente ou as palavras, estão a abusar, afinal quantos estão a escrever?).

In "Apontamentos para o manual da inquietação, ou como a (com) phusão (pretende-se com o recurso a escrita antiga, (mesmo que recriada) fazer uma ligação aos antepassados, e à genética que corre no ADN do autor, porque a fuga de que se fala, vem detrás, certamente, e que feita pirilampo, estimula gestos e sentires, escondidos nas almas que convergem no autor, que angustiado se deixa fugir na procura dos sentidos, olhando a liberdade no VER), de uma fuga incerta provoca um questionar inquieto de forma a saber quem foge ou quem agarra.

Nota : desculpem o labirinto do texto, deve ser do calor, aconselha-se a reler, se paciência tiverem, sem olhar para os parênteses, só atrapalham …

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...