02 junho 2004

para todos vós, e para mim...

Vós,
cobardes, não ouseis sentir,
cegai,
seja qual razão,
só vos é permitido chão,
mortalha,
solidão.
Não tenteis sequer ter coração,
sois fantasma,
ilusão.
E vós que julgais,
mesmo sabendo razão,
não ousais ,
sentir lágrima,
sentir dor,
de quem sendo assim,
ainda vê,
e sente,
mesmo sem coração...

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...