22 junho 2004

azuis, castanhos...

Raptei-me do tempo.
Sem palavras.
Viajei em sonhos antigos.
Sem memórias. Roubei-me e vivi-me, em abraço, em partilha.
No fim, pintei azuis-picasso-pulseira-de-promessa e olhei castanhos, outros.
Fitei-os.
Eram castanhos-brilho-de estrela-de-marinheiro-sem-bússola, castanhos-de-caminhos, de chegada e de partida.
Sem Tempos.
Sem Palavras.
Sem Memórias.
Outros.
Novos!

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...