25 junho 2004

ensina-me

Papá, papá, ensina-me poema! Se soubesse poema, dava-lhe um nome, um perfume, uma cor, mas só sei sentir…
Papá, papá, ensina-me a imaginar! Se soubesse contar, pintava de um só traço a história que não me cabe no olhar, mas só sei sentir…
Papá, papá ensina-me a pintar! Se soubesse pintar, vivia o que só sei sentir…
Se me ensinasses, papá, estava sempre a sorrir.

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...