29 junho 2004

sonho, quase erótico

Sinto o teu corpo,
castanho-veludo,
que me afaga,
em sopro,
e se funde,
mudo.
Toca-me e voa,
une-se e vive,
em harmonia nua,
no sonho que tive.
Corpos que se amam.
Silêncios,
gemidos,
lençóis que se enlaçam,
em beijos suaves, tímidos...

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...