Não importa o timoneiro, é o Mar que me inspira, que me olha, que me vê e cola peça a peça, o que desfeito se quer inteiro. É o Mar que me leva, não resisto, vou na bruma, no nevoeiro. Sinto os cheiros, os sons, os silêncios e na pequenez do meu olhar, vejo caminho, só caminho para andar, só falta o sentir, só falta o querer. Navego, só, no mar e no mar me abraço, de longe, de perto em ondas que me embalam. É o mar que fala, que me deixa sonhar, só falta sentir, desenhar…
Oiço longe, violinos-onda-a-praiar e deixo-me ir, devagar, qual menino, a dormir, a descansar.
Não importa o barco, não é ele que me leva, é o mar…
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...
-
A forma menos passiva de estar na vida é a da entrega. Digo isto com toda a convicção que me vai na alma, porque a entrega, não é mais do qu...
-
Vou fazer uma pausa. Cousa necessária em alturas de Presépio. É época de caminho. É por aí que vou, sem demoras que é viagem por dentro… Um ...
-
escureceu uma brancura-de-nevoeiro, onde nem os passos se sentem. hesitantes. medrosos…( ou como é sempre necessário luz outra, quando nos p...
Sem comentários:
Enviar um comentário