27 junho 2004

sentidos

Quando se perde o sentido das palavras, resta-nos o silêncio e os ecos que mantêm acordados os seus significados, mesmo que sem vida, sem força, sem cores, porque não sentidos. Não escrevo por escrever, autómato de letras e de lugares, simplesmente procuro-os de mim parar mim, sem dramatismos, sem inquietudes, apenas desassossegos e ansiedades, como qualquer aventureiro-caminhante que desconhece o caminho que pisa, como qualquer explorador que sabe em fé que o seu suor se vai transformar em esmeralda, rara, porque só sua. É esse caminho que faço, que reinicio. Ciclo de vida, ciclo de sentir, caminhos…

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não uso tempos, nem agendas ou instrumentos outros que meçam pedaços do existir. é jeito meu. por isso passar de um ano para o outro é cousa...